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Triste Brasil, o Penúltimo em Qualidade de Educação entre 40 Países

por em

Por que será que eu não estou surpreso com essa notícia? Sermos o penúltimo país em qualidade de ensino é colher o que plantamos, ou melhor o que não plantamos. A educação nunca foi prioridade em nosso país, além de outras coisas básicas como infraestrutura e saúde. Estamos correndo risco de em duas décadas sermos apagados do mapa, como país desenvolvido. Pior, migraremos para o rótulo de país subdesenvolvido. A sociedade precisa acordar para isso. Se não tem qualidade no ensino, não teremos bons profissionais no futuro.



Lembre-se que todos nós queremos ser atendidos com qualidade, por um bom médico pra cuidar da nossa saúde, um bom engenheiro pra projetar nossa casa, nossas cidades, enfim. Portanto, se queremos qualidade nos profissionais, se queremos uma sociedade desenvolvida, tudo isso necessariamente passa pela educação básica e fundamental de nossas crianças. Hoje o que temos em nosso moribundo Brasil, é um ensino para pobre e um ensino para rico que repete também em outros segmentos como segurança, saúde, etc. Ora, alguém aqui acha que teremos uma sociedade sadia, se tivermos oportunidades apenas para os ricos do nosso país? Lógico que não, né cara-pálida!




Um país onde o governo não prioriza a educação de qualidade de nossas crianças, está fadado a ser um país sem futuro!!! E me espanta muito, que nosso governo prefira sediar Copa do Mundo e Olimpíadas, eventos que duram 30 dias e exigem bilhões de investimento, a investir na educação de nossas crianças que dura UMA VIDA! É triste, é burro, é político, é egoísta, é vaidade, é MORTE!

Imaginem, a quantidade de boas escolas com infra-estrutura de primeiro mundo não daria para oferecer a nossas crianças, ao invés dos estádios apresentados abaixo!

"27,5 bilhões de reais orçados para a realização do Mundial de 2014 seria possível construir 11.500 escolas ou cerca de dez mil hospitais. Daria para manter a Saúde Pública por mais de 15 anos continuados com qualidade, e daria para manter também o sistema educacional. A folha de pagamento dos servidores da área de Educação, na Cidade de São Paulo, custa em torno de 600 milhões, o dinheiro público que se quer empenhar na Copa dá para pagar essa folha durante 20 anos." Conforme discurso do vereador e líder do PPS, Professor Claudio Fonseca. Veja no link aqui

Acorda Brasil!




Enquanto escrevia o texto acima, me lembrei de um comentário que Alexandre Garcia fez um tempo atrás, sobre o desempenho pífio de nosso sistema educacional. Olha aí!



Trazendo mais um vídeo para refrescar nossa memória curta, trago a vocês o famoso discurso da Professorinha Amanda Gurgel, que no alto da sua coragem faz um protesto claro, verdadeiro e cheio de lições que deixaram todos atônitos, na Assembléia Estadual do RN.



E o Sr. Educação, o nobre senador Cristovam Buarque, hã? Em agosto fez um pronunciamento sobre o risco iminente de um "Apagão Intelectual", e se fosse você assistiria até o final!



Caso não tenha paciência de assistir ao discurso, segue uma reportagem da Agência Senado, a respeito:

Em pronunciamento nesta quinta-feira (16), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) saudou o lançamento de programa oficial para recuperação da infraestrutura física do país, mas lamentou que a presidente Dilma Rousseff não tenha convocado "todas as forças nacionais" para debater a crise na "infraestrutura intelectual" e a educação brasileira, que ele classificou de "depredada, podre, reprovada e falida para as exigências dos tempos atuais".

- O Brasil vive um apagão intelectual -- disse Cristovam.
Ele se referiu ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo governo no último dia 14. O índice atribuiu as notas 3,8 e 3,9 às escolas públicas, em relação ao ensino médio e fundamental, e média 6 às escolas particulares.

- Abaixo de quatro, isso se chama reprovação. Abaixo de cinco já é reprovação, e as próprias escolas particulares têm média seis, que é uma nota medíocre, sofrível, permite passar, mas passa ali, arrastando. Não se constrói um grande profissional com média seis. Não se constrói um país com media seis nas escolas particulares, que são consideradas as melhores -- afirmou.


Cristovam observou que a "tragédia' na educação repete-se há muitos anos, tanto quando se divulga o Ideb quanto o 88º lugar que o Brasil ocupa no ranking da educação da Organização das Nações Unidas (ONU), além do resultado do exame Pisa, que avalia a educação em 56 países "e o Brasil é o penúltimo e não se convoca o Conselho da República", lamentou.
O senador pelo Distrito Federal disse ainda que "o pior" foi ele ter visto, "chocado", o resultado do Ideb ter sido apresentado pelo Ministério da Educação como uma "grande vitória".

- A tragédia não é culpa dele [o ministro da Educação, Aloizio Mercadante], que tem menos tempo no ministério do que eu fiquei. [Mas] ele não ajuda a educação ao comemorar com euforia um resultado trágico. O Brasil não pode se transformar em grande economia tirando nota seis, na escola particular, e média 3,8 nas escolas de pobres -- afirmou.

Cristovam observou que "é muito preocupante ver que o governo comemorou a tragédia, comemorou a vergonha, em vez de assumir perante a opinião pública que em cinco séculos não se conseguiu resolver os problemas e construir uma economia baseada em mão de obra qualificada, não se conseguiu fazer a educação igual para todos, única forma possível de acabar com o atraso no país".

- Avançamos ficando para trás. Coréia do Sul, Índia, China e Irlanda, que há trinta anos atrás estavam em situação pior que o Brasil, hoje estão melhor, pois fizeram o dever de casa. O nosso dever de casa é fazer com que as 300 melhores escolas do Ideb sejam transformadas em duzentas mil -- afirmou.

Cristovam também defendeu a federalização da educação e disse que "deixar a responsabilidade da educação sob os ombros das prefeituras municipais, que são desiguais, é manter a desigualdade, e a igualdade só viria com a União assumindo a responsabilidade".
O senador também cobrou a criação de uma carreira nacional do magistério público, "pagando muito bem, identificando vocações, quebrando a idéia de estabilidade plena", e oferecendo escola de qualidade para ali os professores exercerem suas aptidões.

- Isso é possível, absolutamente necessário, extremamente urgente de ser iniciado, mesmo que [o resultado] leve 20 anos -- afirmou.
Cristovam disse ainda que o que faz uma economia é a capacidade de inovar e de oferecer novos bens e serviços ao mercado, e esses só virão se o Brasil tiver alta base educacional, incorporada ao setor privado.

- Ninguém vai construir uma economia com ótimas estradas, portos, ferrovias e aeroportos se não tiver uma boa educação. Todas essas obras são necessárias, mas serão poucas diante das exigências crescentes de ciência e tecnologia na economia - afirmou.

Cristovam avaliou ainda que o programa de apoio à infraestrutura física lançado pelo governo "traz o carimbo da própria Dilma e do PT", ao defender a idéia de que "a infraestrutura não deve ser uma questão estatal, mas do setor privado, com incentivos obviamente estatais".

Ele observou que o anúncio do programa "demorou muito", tendo em vista que a lei das parceiras com o setor privado tem quase 10 anos. Avaliou ainda que o lançamento do programa ocorre em um "momento lamentável, não por culpa do governo, mas da recessão mundial, que vai dificultar a vinda de capital e o aporte de recursos dos empresários brasileiros".

Agência Senado

Bom, agora confira o Ranking, divulgado hoje pela Economist Intelligence Unit:

Finlândia
Coreia do Sul
Hong Kong
Japão
Cingapura
Grã-Bretanha
Holanda
Nova Zelândia
Suíça
Canadá
Irlanda
Dinamarca
Austrália
Polônia
Alemanha
Bélgica
Estados Unidos
Hungria
Eslováquia
Rússia
Suécia
República Tcheca
Áustria
Itália
França
Noruega
Portugal
Espanha
Israel
Bulgária
Grécia
Romênia
Chile
Turquia
Argentina
Colômbia
Tailândia
México
Brasil
Indonésia

Que bom, ganhamos da Indonésia!!!!

A pesquisa da Economist Intelligence Unit levou em conta vários critérios. Entre eles, a qualidade dos professores, o desempenho escolar no ensino fundamental e índices de alfabetização.

Se quer um Brasil melhor, lembre-se de votar em um Presidente e um partido que tem como prioridade a Educação, senão estaremos condenando a nós e a nossos filhos!!!

É isso aí, UM MAIS UM É IGUAL A DOIS, mas em um futuro próximo alguém estará respondendo MEIO.

Meio Brasil, Meio Cidadão, Meio Gente, Meio Você, Meio Eu, Meio Nós!

Abraços,

@tolstoy