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Controle da Dengue - Armadilha para prender as larvas do mosquito Aedes Aegypti

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Caro Leitor do Mister Tube, em Janeiro desse ano fui acometido por uma doença que costuma nocautear a vítima, a Dengue. Engana-se quem acredita que Dengue é uma doença corriqueira, sem importância e que não existe riscos de morte. E sabe por que? Existem alguns detalhes capitais na dengue, entre os quais podem complicar ainda mais a evolução da doença, podendo levar a óbito (o uso de remédios inapropriados como anti-inflamatórios por exemplo, a falta de disciplina durante o tratamento - deve beber muito líquido, fazer repouso, monitorar as plaquetas e hematócrito, entre outras recomendações médicas).

Bom, o que me fez fazer este post, foi a quantidade de cidades que decretaram situações de emergência no Brasil este ano, e que ainda sofrem com a epidemia. E pelo retrospecto de anos anteriores, considero que no próximo ano as coisas vão piorar ainda mais, caso a população não leve a sério as recomendações da Secretaria de Saúde.

Bom, vamos à receita para construir a Armadilha.

Para diminuir a quantidade de mosquitos, e assim reduzir também os riscos da epidemia da dengue, um professor do Rio de Janeiro criou uma armadilha chamada de Mosquitérica, para prender e matar o mosquito, além de identificar se existem mosquitos Aedes circulando na área e manter as larvas que eclodiram dos ovos, presas.

Na foto, a receita com os itens necessários para construí-la.


Peço aos leitores que levem a sério a importância de sermos agentes de mudança em nosso próprio comportamento, e lógico que busquemos fazer com que nossos familiares, amigos e vizinhos façam o mesmo:

Cumprir com  as recomendações da secretaria de saúde da sua cidade.

Sabem por que? Porque a dengue mata, e se não fizermos algo para mudar isso, nós seremos as próximas vítimas.

Mais no link do G1 - http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/02/aprenda-fazer-uma-armadilha-para-combater-o-mosquito-da-dengue.html

Updating: Alguns biólogos questionam esta armadilha, pois acreditam que ao invés de diminuir a epidemia, ela pode provocar mais problemas, ainda mais se a tal armadilha não for bem executada.

A armadilha desenvolvida na UFRJ não é um consenso entre os pesquisadores da área e tem sido alvo de algumas críticas. Para o entomologista Álvaro Eduardo Eiras da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ainda não há comprovação científica da eficácia da utilização da mosquitérica no combate à dengue.

Desde o começo da semana passada, pesquisadores da UFMG, entre eles Eiras, estão testando em laboratório a armadilha criada por Cabral para avaliar algumas de suas características. A intenção é determinar, entre outras coisas, qual a durabilidade do microtule e se ele é mesmo capaz de bloquear a saída do mosquito adulto, bem como quantos ovos a armadilha consegue armazenar.

"Nossa grande preocupação é que a armadilha, ao invés de ajudar no combate, possa agravar ainda mais o problema", explica Eiras. Para ele, a armadilha pode transformar-se em um criadouro do mosquito Aedes aegypti se for mal feita ou não tiver supervisão constante, por exemplo.

Por outro lado, o pesquisador acredita que um ponto positivo da mosquitérica é que ela permite saber se há mosquitos da dengue circulando na região. Contudo, ele ressalta que existem outras armadilhas mais eficientes sendo criadas e aperfeiçoadas. Características como cor preta, que atrai o mosquito, e captura da fêmea no momento da postura dos ovos são apontadas como constantes de alguns dos projetos.

Ionizete Garcia da Silva, professor e pesquisador de parasitologia da UFG (Universidade Federal de Goiás) acredita que a armadilha não é a solução, mas pode ser uma ferramenta a mais no combate ao mosquito da dengue. Ele enfatiza, entretanto, que é importante ter cautela. "Só com o tempo vamos poder dizer com certeza se ela é ou não uma boa estratégia", diz.

Na avaliação de Eiras, a mosquitérica não deve ser usada pela população enquanto não houver comprovação de sua eficácia. Já Cabral acredita que sua armadilha é sim eficaz, mas recomenda que quem estiver em dúvida, ou não se sentir habilitado, não faça a sua. fonte: aqui

Bom, a decisão então é sua, se opta por fazer ou não a armadilha. Entendo que a tal mosquitérica seja uma tentativa de atrair os mosquitos para locais em que teremos o controle da situação quando os ovos se eclodirem, diminuindo assim a possibilidade dos mosquitos utilizarem de outros ambientes como calhas, vasos, etc. E lógico, com a "mosquitérica", temos como detectar se há mosquitos da espécie Aedes aegypti circulando nas redondezas de onde ela é instalada, e assim chamar o controle de zoonoses da sua cidade para um combate.

Mas pelo que vi, trata-se de uma tentativa, mas só isso.

Boa sorte!

@tolstoy



Monitoramento

Observar:
- Se a armadilha está em local fresco e sombreado
- Se o copo e o funil (partes da garrafa) estão bem vedados;
- Diariamente checar o nível da água e completar até a marca indicada pela tirinha de fita isolante;
- O estado de conservação do microtule;
- Se as larvas presas na mosquitérica são do Aedes aegypti. Para isso, utilize o foco de luz de uma lanterna e ilumine as larvas: se elas se afastarem, positivo pois o Aedes tem fotofobia, fogem da luz.
- Os mosquitos capturados.

Como ela funciona:

Como qualquer armadilha, o objetivo é atrair o inimigo para ela.
As fêmeas do mosquito têm sensores que detectam onde há mais nível de evaporação para colocarem seus ovos. Como a parte interna na mosquitérica foi lixada, a água evapora em maior quantidade do que se estivesse em outro recipiente, logo, esse será o local escolhido para a desova.
Outro critério escolhido pelas mamães-aegypti é a quantidade de microorganismos presentes na água, que vão servir de alimento para as futuras larvas. Com os grãos ou a ração ao fundo, esse quesito também está garantido.
À medida que os ovos começarem a ser depositados na parede áspera do funil, é preciso ir completando o recipiente com água para que os ovos se transformem em larvas. Como as larvas têm fome, elas nadam até o fundo do funil, atravessam o microtule e vão atrás da comida que está no fundo do copo.
Só que elas crescem e não conseguem voltar de volta pelo microtule. Ficam presas e morrem sem ar na parte entre o copo e o funil.

Mais informações aqui http://www.faperj.br/downloads/mosquiterica.pdf

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