
A história da Coreia do Norte começa quando acaba a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste ano os japoneses foram expulsos da península coreana pela guerrilha liderada por Kim Il Sung e forças soviéticas e americanas ocuparam a área. Os soviéticos estabeleceram-se ao norte do paralelo 38 e os americanos ao sul. Formaram-se dois países divididos que reclamavam o direito sobre toda a península, cada um proclamando ser o legítimo representante do povo coreano.
A paz se mantinha fragilmente e em 25 de junho de 1950 a Coreia do Norte tentou a unificação do país avançando rumo à chamada Coreia do Sul, dominada por tropas americanas e deu início a uma grande guerra, envolvendo China e União Soviética de um lado e os Estados Unidos do outro. Após três anos de guerra, em 27 de julho de 1953 foi assinado um armistício entre o comandante do exército norte-coreano e um representante da ONU, criando uma zona desmilitarizada entre os dois países. Os Estados Unidos perderam 54 mil soldados nesta guerra.
Um regime de partido único tal qual o soviético foi implantado no país e tem sido assim até hoje. A Coreia do Norte apresentava bons índices de desenvolvimento econômico e industrial durante todo o terceiro quarto do século XX, graças à ajuda da URSS e ao cenário econômico mundial, mas a partir da crise do petróleo que surgiu nos anos 1970 o país parou de crescer. Hoje depende freqüentemente de ajuda humanitária e apresentou, em 1995, um IDH com o Coeficiente de Gini no valor de 0.766, similar ao da China nos dias atuais, e superior ao IDH do Brasil na época. Mas o país, que passa por crises sociais graves busca acordos multilaterais para se reerguer.
Em 1994 morreu Kim Il-sung, que governara o país desde 1948. Seu filho, Kim Jong-il, assumiu o comando do partido dos trabalhadores norte-coreano em 1997, e seguindo a linha do pai, opô-se à abertura econômica do país, inflando gastos com o setor militar, possivelmente para barganhar algo dos inimigos políticos. (fonte: wikipedia)
Kim Jong-un é o terceiro e mais jovem filho de Kim Jong-il com sua última esposa Ko Young-hee. Ele é, desde dezembro de 2011, o líder da Coreia do Norte. É um general de quatro estrelas do Exército do Povo Coreano.Pouco se sabe sobre ele. Filho da dançarina profissional japonesa Ko Yong-hui, que faleceu em 2004, Kim Jong-un teria nascido em 1983 ou em princípios de 1984 e estudou na Suíça, embora tenha renunciado às influências ocidentais quando regressou. É o filho fisicamente mais parecido com o líder norte-coreano e aparentemente partilha com ele alguns problemas de saúde, nomeadamente de coração e diabetes. Com menos de 30 anos, sem experiência militar e política e uma biografia pouco conhecida pela própria população, Kim Jong-un, foi proclamado durante o cerimonial pela morte de seu pai, Kim Jong-il, novo 'líder supremo' da Coreia do Norte.
Kim Jong-un é formado na Universidade Militar Kim Il-sung, mostra um perfil mais culto que seu pai e avô, por ter estudado durante sua adolescência em um colégio de Berna Suíça, escondido atrás de um pseudônimo, e retornar a Pyongyang por volta do ano 2000. (fonte: wikipedia)
Kim Jong-Un tem em suas mãos o poder de lançar bombas nucleares na Coréia do Sul, no Japão e segundo suas próprias ameaças, também nos Estados Unidos (improvável - a não ser as ilhas do pacífico).
AE - Agência Estado
A Coreia do Norte colocou seu Exército em estado de prontidão para combate nesta terça-feira, com unidades "estratégicas" de foguetes ordenadas a se prepararem para possíveis ataques contra os Estados Unidos continental e as ilhas do Havaí e Guam, informou a mídia estatal.
"O alto comando do Exército Popular da Coreia declara que todas as tropas de artilharia, incluindo unidades de foguetes estratégicas e unidades de artilharia de longo alcance sejam colocadas sob a classe-A de prontidão de combate", disse a Korean Central News Agency. As informações são da Dow Jones.
Abaixo o programa nuclear norte coreano
Uma pena se a guerra realmente acontecer, muitas vidas inocentes serão perdidas. E se a arma utilizada pela Coréia do Norte for realmente uma bomba nuclear, o estrago será ainda maior - Coréia do Sul e Japão são alvos fáceis pela pouca distância.
Abaixo o alcance dos mísseis, e os países que podem ser diretamente afetados, caso o menino ditador no alto de seus 30 anos de imaturidade, resolva "aperar o botão".
Mas o contra-ataque será mortal aos norte coreanos, pois serão três países armados até os dentes (Estados Unidos apoiarão a Coréia do Sul), que poderão dizimar o território da Coréia do Norte. Esperamos que a paz prevaleça, e que mais uma vez tais ameaças da Coréia do Norte, sejam uma forma de barganhar pelo término das sanções econômicas impostas pela ONU, nada mais que isso.
Agora veja como é viver sob o regime comunista norte coreano, com este documentário de Ana Paula Padrão, sobre a Coréia do Norte.
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