Sabe aqueles filmes que você acaba perdendo por pura distração? Mas que ao vê-lo, diz "como posso ter deixado passar um filmaço como este?" Então, o filme protagonizado por Angelina Jolie e dirigido pela lenda viva do cinema Clint Eastwood, é um filme sem sombra de dúvidas, obrigatório à todos!
Além de ter sido produzido de forma magnífica, com um roteiro de marejar os olhos, ainda tem atores que coroam de forma peculiar, uma história real, e como tal extremamente dramática em todos os sentidos, onde vidas são ceifadas, mães e filhos são separados, onde nos idos de 1920, época em que mulheres não tinham a mínima voz nem direitos, o abuso do poder policial era comum, julgando e prendendo cidadãos, sem o mínimo direito à defesa.
Perseverança, luta, coragem, resiliência, esperança são as características principais da personagem real Christine Collins, interpretada por Angelina Jolie.
Ao mesmo tempo, este filme mostra o que realmente acontece na vida real, onde não podemos de forma alguma deixar nossos filhos sozinhos, desprotegidos, achando que são grandes o suficiente para se defenderem.
Uma outra mensagem importante no filme é a questão do Poder do Estado.
É muito claro pra mim, o quanto o poder concentrado nas mãos do Estado é demasiadamente perigoso para a liberdade do cidadão. Assim como dá pra constatar que se não for a imprensa, o Estado faz o que quiser, o que bem entender de acordo com seus interesses.
Deixo aqui o trailer, que é muito pouco diante do que acontece no filme. Mas é preciso alertar aos de coração frágil, pois a história é muito triste com cenas fortes, cruéis e de forte impacto.
Como a história é real, caso queira conhecê-la antes do filme, encontrei no wikipedia o contexto histórico de como ocorreram os crimes que são apresentados no filme.
Em 1926, Sanford Clark, de treze anos de idade, foi levado de sua casa em Saskatchewan, Canadá, (com permissão de seus pais) por seu tio Gordon Stewart Northcott, de dezenove anos.3 Northcott levou Clark até sua fazenda em Wineville, Califórnia, onde ele regularmente bateu e abusou sexualmente do garoto. A situação continuou até agosto de 1928, quando a polícia tomou a custódia de Clark depois de Jessie Clark, sua irmã, ter contado às autoridades sobre a situação.4 O menino revelou que foi forçado por Northcott e sua mãe, Sarah Louise Northcott, a ajudá-los a matar três garotos que seu tio havia sequestrado e molestado.4 5 A polícia não encontrou corpos na fazenda – Clark afirmou que eles foram jogados no deserto – porém descobriram partes, machados cobertos de sangue e itens pessoais que pertenciam aos desaparecidos. Os Northcott fugiram para o Canadá, porém foram presos e extraditados para os Estados Unidos. Sarah Louise inicialmente confessou os assassinatos,4 incluindo o de Walter Collins. Ela mais tarde desmentiu a afirmação; Gordon, que havia confessado ter matado cinco meninos, fez o mesmo.5
Depois de Christine Collins ter sido solta do Hospital do Condado de Los Angeles, ela processou o departamento de polícia duas vezes, vencendo o segundo. Foi ordenado que Capitão Jones pagasse US$ 10.800 para Collins, porém ele nunca o fez.6 Uma audiência perante o conselho da cidade recomendou que Jones e o chefe de polícia James E. Davis deixassem seus cargos, mas ambos posteriormente foram reinstituídos. As leis do estado da Califórnia mais tarde foram alteradas tornando ilegal a condenação de alguém a um hospital psiquiátrico sem um mandado.7 Northcott foi condenado pelo assassinato de Lewis Winslow (12), Nelson Winslow (10) e de um menino mexicano não identificado;4 depois de sua condenação ele supostamente admitiu vinte assassinatos, apesar de mais tarde ter negado a afirmação.4 7 Northcott foi executado em 1930 aos 23 anos de idade. Sarah Louise foi condenada pelo assassinato de Walter Collins e serviu quase doze anos na prisão.4 Em 1930, os habitantes de Wineville alteraram o nome da cidade para Mira Loma com a intenção de fugir da notoriedade negativa trazida com o caso.
Bom filme pra você!
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