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Fernando Henrique Cardoso no Roda Viva - Dez-2011

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Política, economia e a sociedade do Brasil e do Mundo, foram pauta dessa entrevista realizada no final de 2011 com FHC. Além claro, de responder perguntas dos jornalistas sobre o seu legado como Presidente da República. Recomendo!

@tolstoy.



Algumas charges feitas por Caruso, durante a entrevista.



No dia 5 de dezembro, o sociólogo e ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, foi sabatinado no Roda Viva por Ancelmo Góis (colunista do jornal O Globo), Ricardo Gandour (diretor de Conteúdo do Grupo O Estado de S. Paulo), Maria Rita Khel (psicanalista e escritora), Lilia Schwarcz (historiadora e antropóloga, professora titular de Antropologia da USP) e Sérgio Dávila (editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo).

Há 8 anos fora do poder, acaba de lançar o livro “A Soma e o Resto: um olhar sobre a vida aos 80 anos”, no qual faz revelações sobre a vida particular e sobre a política.

Ele pegou o Brasil caótico. Enfrentou uma das maiores inflações do mundo. Privatizou estatais e também atuou como professor da Universidade de São Paulo. Em seu segundo mandato, o real foi desvalorizado. “Eu peguei momentos muito difíceis, como a inflação”. A reforma agrária e o SUS foram citados como algo bom, feitos em seu governo para as classes mais baixas.
O ex-presidente também comentou a divisão política do país. “Esses negócios de direita e esquerda no Brasil geralmente são muito atrasados. Aqui no Brasil tem muito atraso”. Segundo ele, para o PSDB chegar ao poder novamente tem que primeiro aprender a ouvir.

FHC afirma que faltam lideranças, unidade e um discurso junto ao povo. “Eu não sei no futuro o que vai acontecer com o sistema partidário do Brasil. Tem mais legenda do que partido. Partido é outra coisa, tem que ter uma filosofia. Nós temos uma proliferação de legendas e não de partidos. Do jeito que está aumenta a descrença nos partidos”.

Sobre a maconha: “O Brasil é o segundo consumidor do mundo. Tem que haver uma mudança de paradigma. A nossa proposta foi para a ONU. A nossa organização nunca propôs a legalização, mas a descriminalização. Porque não fazer com a maconha como se faz com o cigarro?”.

Comparou o status que se tinha quem fumava [cigarro] anos atrás e a vergonha que muitos sentem hoje por serem presos ao vício. “Mas não sou nenhum especialista sobre isso”, brinca o ex-presidente.


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