Pra vc curtir, clicar e recomendar!

Publicidade:

O Legado dos Ex-Presidentes após a Ditadura Militar

por em

Fontes:

Último Segundo  IG
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-08-20/relembre-os-principais-legados-dos-presidentes-da-era-democratica.html

Vídeos: Série dos Ex-Presidentes da República da Globo News (Sarney, Collor, Itamar e FHC)

0-0

Desde a redemocratização do Brasil, após o período da ditadura militar (1964-1985), o País passou por uma série de transformações políticas, econômicas e sociais, que trouxeram o amadurecimento político. Nesses quase 30 anos, seis presidentes passaram pelo Palácio do Planalto: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Itamar Franco (1992-1995), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (desde 2011), a atual chefe da nação.

José Sarney

Primeiro presidente após o período militar, José Sarney governou de 1985 a 1990 e foi considerado decisivo no processo de redemocratização do País. O político maranhense assumiu o cargo de forma interina em março de 1985, em decorrência dos problemas de saúde de Tancredo Neves, eleito por voto indireto do Colégio Eleitoral, que tinha Sarney como vice. Com a morte de Tancredo, Sarney assumiria a presidência de forma definitiva.

Em seu governo, foram lançados os primeiros planos para tentar conter a inflação. O que mais se aproximou de ter sucesso foi o Plano Cruzado, de 1986, que em princípio conteve o aumento dos preços e elevou o poder aquisitivo da população. Mas o congelamento forçado logo fez a economia se deteriorar, causando uma grave crise de abastecimento e, por fim, a volta da inflação.

Outros planos, como o Bresser e o Verão, tiveram ainda menos êxito. No seu governo, a censura foi oficialmente abolida, e o Brasil fez a Assembléia Nacional Constituinte, que restaurou a democracia e sepultou toda a legislação autoritária do regime militar. Deu início às negociações que levaram à oficialização do Mercosul, o bloco econômico formado originalmente por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Sarney, entretanto, deixou o governo em meio a uma forte crise econômica. Atualmente, ele comanda o Senado Federal. (updating: o presidente do senado agora é Renan Calheiros, "xupa essa manga").

0-0

Em suma, para a democracia do país seu governo não atrapalhou sua consolidação, ou seja, as coisas correram naturalmente, e quanto a economia foi um completo desastre. No meu entendimento, Sarney apenas viu a banda passar e nada fez para o país.



Fernando Collor de Mello

Primeiro presidente eleito pelo voto popular desde o fim da ditadura militar, Fernando Collor de Mello ficou conhecido como “caçador de marajás” durante a campanha de 1989, quando derrotou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no 2º turno. Collor assumiu em 1990 e deixou como principal legado o início da abertura econômica do País. A redução dos impostos de importação causou uma verdadeira invasão de produtos importados, forçando a competitividade da produção nacional.

Também promoveu uma reforma administrativa, reduzindo o número de ministérios. Deu a largada num programa de privatizações que atingiria seu auge no governo FHC e livrou o País de várias leis cartoriais que impediam a livre concorrência em diversos setores da economia. Tentou ampliar o número de escolas primárias com aulas em tempo integral.

Mas Collor ficaria marcado pelo confisco da poupança do atrapalhado Plano Collor, além dos escândalos de corrupção que resultaram na abertura de um processo de impeachment no Congresso. Em 1992, sem sustentação política, ele renunciou ao mandato horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade. Em 1994, o ex-presidente foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de provas.

0-0

Não encontrei a entrevista da série ex-presidente, mas tem esta reportagem especial da Globo News, é como se fosse um direito de resposta. Collor aos 40 anos, foi um deslumbrado, e meteu os pés pelas mãos. Seu maior erro foi ser um péssimo político, não conseguindo ter maioria no congresso para poder governar, o que também foi seu principal problema, pois quando se identificou corrupção, não tinha quem o defendesse, o que acabou acarretando no impeachment. Ponto positivo que me lembro, foi a abertura da economia para a entrada dos carros importados, acho que se não tivéssemos essa iniciativa, ainda estávamos andando de carroça até hoje. E o negativo, foi ter confiscado dinheiro da população. Uma lástima!



Itamar Franco

Com a queda de Collor, assumiu o vice Itamar Franco, que exerceu o mandato-tampão em 1993 e 1994.

No vídeo abaixo, dá pra perceber que o país atravessava um período de hiperinflação, ou seja, pela manhã você comprava um pãozinho por x, e à noite já era o outro preço.



Era um momento especialmente delicado para a vida política do País, ainda traumatizado pelo impedimento do primeiro presidente eleito pelo voto direto. Mineiro e conciliador, Itamar conseguiu conduzir os ânimos no plano político – e ainda criou as condições para o lançamento do Plano Real, que também levou a assinatura do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

Deu sequência ao processo de abertura econômica com a oficialização do Mercosul e avanços no programa de privatizações. Ressuscitou o fusca, mas também reduziu alíquotas para que a indústria automobilística oferecesse os chamados carros populares. O Real estabilizou a economia, acabou com a hiperinflação (chegava a 4% ao dia) e criou uma moeda confiável para a nação. O êxito catapultou a candidatura de FHC na eleição de 1994, com o apoio de Itamar.

0-0

No meu entendimento, foi um dos melhores presidentes que este país já teve. Digno, íntegro, honesto, conciliador político e muito competente, transformou um país com hiperinflação a décadas para um país com índice de um dígito na inflação (ao final do seu mandato, a inflação já estava controlada, a 5% ao ano) em menos de dois anos, é mole? Uma pena, como ele mesmo falou, que a imprensa tenha se preocupado apenas em mostrar o lado pessoal dele, além de dar os louros do Plano Real ao seu ministro da fazenda FHC. Mas, sem dúvida alguma, foi o presidente que enfim mostrou grandes resultados para a nossa economia.



Fernando Henrique Cardoso

Eleito em 1994 após vencer Lula ainda no primeiro turno, Fernando Henrique Cardoso ficaria no cargo por oito anos – no meio do mandato, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que instituiu, para os cargos executivos, o mandato de quatro anos com uma reeleição – e FHC soube tirar vantagem da emenda feita sob medida: foi o primeiro presidente da história brasileira a ser reeleito em um turno só. Mas o grande legado de FHC se concentraria no campo econômico.

Em 1994, ele teve papel fundamental na criação do plano que acabou com a hiperinflação. No ano seguinte, teria de domar a crise bancária gerada pelo fim da era inflacionária, no programa que ficou conhecido como Proer.

Em 1999, contornou mais uma ameaça à moeda, quando a mudança para o câmbio flutuante fez disparar a cotação do dólar, então tido como âncora do real. Para piorar, o período ficou marcado por crises financeiras sucessivas – no México, na Ásia, na Rússia – que também faziam a economia nacional balançar. Ainda que as manobras para segurar o real tenham sido alvo de críticas, no fim elas garantiram a estabilidade da moeda, quando ela foi testada de forma mais decisiva.

Na área social, FHC introduziu os primeiros programas de distribuição de renda, depois ampliados pelos sucessores. Mas enfrentou dificuldades com a crise no setor energético no segundo mandato, que gerou um racionamento de energia no País, o chamado “apagão”. Além disso, a política de aperto fiscal necessária para garantir a estabilidade impediu um crescimento mais acelerado da riqueza nacional, minando a popularidade de FHC. Após oito anos no poder, ele não conseguiu eleger seu candidato à sucessão, José Serra (PSDB), em 2002.

o-o

Pra mim o grande legado de FHC foi a privatização de empresas que o governo controlava e que não atendia às necessidades da população, como foi o caso das telecomunicações. Lembra quanto custava um telefone fixo? Era praticamente o valor de um terreno, é mole? Incrível como a oposição trabalhou bem, no caso do PT, em fazer com que a população acreditasse (acreditam até hoje) que privatizar é um péssimo negócio para o povo brasileiro. Já comentei várias vezes quanto a este tema, dizendo que quanto mais longe o Governo estiver de empresas, melhor para o país, já que o governo é um péssimo gestor, não possui a responsabilidade de fazer as empresas darem lucro, lógico se estiver ruim é só aumentar impostos, colocam políticos ao invés de técnicos em posições estratégicas nas empresas, isso sem falar na corrupção que inegavelmente sempre aconteceu mais nas estatais do que nas empresas particulares, afinal se você gestor não der lucro numa empresa privada, você é demitido, mas se isso acontece numa estatal, o gestor político continua, dependendo se tem "as costas quentes ou não".

A economia foi um sucesso total. No lado social deu início aos programas de distribuição de renda, o que foi ampliado logo após pelo seu sucessor Lula.

Em seu segundo mandato, lastimável diga-se de passagem, o único ponto positivo que eu me lembre foi a lei de responsabilidade fiscal, obrigando os gestores públicos a não gastar mais do que arrecadam.



A imprensa acusou corrupção em seu governo, no processo da emenda da reeleição e na privatização das teles, mas ao contrário de Lula não a chamou de imprensa golpista.

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva governou o Brasil também por dois mandatos, entre 2003 e 2010, tendo vencido o tucano José Serra no 2º turno da eleição de 2002 e Geraldo Alckmin, também do PSDB, na rodada final do pleito de 2006. Em seu período na Presidência, Lula manteve as bases macroeconômicas dos governos FHC, mas ampliou fortemente os programas sociais e de transferência de renda, como o Bolsa Família.

O resultado, além da diminuição da pobreza, foi a ascensão social da chamada “classe C”, cujo ingresso no consumo foi o motor – junto com o alto preço das commodities – do crescimento acelerado na economia doméstica. Lula será lembrado ainda por dois fatos que, em última instância, também têm consequências econômicas: a descoberta da camada pré-sal de petróleo e a vitória da candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016.

Ainda no primeiro mandato, seu governo ficou marcado pelo escândalo do mensalão, que agora começou a ser julgado (updating: já julgado com a alta cúpula do PT condenada) no Supremo Tribunal Federal. Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República, houve compra de apoio político para a aprovação de projetos do interesse do governo no Congresso. O Ministério Público denunciou 36 pessoas pelo mensalão – Lula não foi incluído na ação penal.

0-0

No meu entendimento, ninguém bate o Lula na arte de comandar as massas na base do gogó. Ele é um gênio. No palanque, ele é o rei. Faz analogias perfeitas usando temas que o povo mais gosta, futebol e cerveja, usa muito o humor e tem um carisma que acalanta o coração dos brasileiros.

Seu grande legado foi, manter a economia nos patamares do real,  manter e ampliar os programas de  distribuição de renda iniciados por FHC, o marketing internacional alavancando o nome do país no mundo, onde conseguiu trazer eventos mundiais para o país.

Pontos negativos, o aumento da dívida pública, aparelhamento do Estado aumentando de forma impensável o número de ministérios, Ministério da Pesca, da Mulher, da Igualdade Racial, um artifício para distribuir cargos aos políticos e assim ganhar força no Congresso, o desrespeito às leis eleitorais, não aceitar críticas da imprensa a qual apelidou-a de PIG (partido da imprensa golpista), querer "extirpar" partido política do país (falado em um discurso no palanque, durante campanha da Dilma), a falta de investimentos no ensino fundamental (optou-se por investir nas Universidades Públicas), e a série de escândalos que afetou seus dois mandatos, sendo o principal deles o Mensalão. Outro ponto negativo que entendo é o fato de ter a cara de pau de falar aos quatro cantos que recebeu uma herança maldita de FHC. Meu Deus, um país totalmente sem inflação?! O que mais ele queria?

Quanto a economia, em 2007 Lula afirmou ter quitado a dívida externa com os bancos internacionais, como realmente o fez, mas só escondeu do povo, o "como ele fez essa mágica"? Ele aumentou a dívida interna com os bancos nacionais, para pagar a dívida externa com os bancos internacionais, compreendeu cara-pálida?

Em 2002, FHC deixou um legado dívida total (852 bilhões) para Lula conforme abaixo:

Dívida externa = 212 Bilhões
Dívida interna = 640 Bilhões

Em 2007, Lula pagou a dívida externa deixando a dívida total (interna e externa) em 1,4 trilhões.

Em 2007 no governo Lula:
Dívida Externa = 0 Bilhões
Dívida Interna = 1.400 Trilhão

Em 2010 no governo Lula, a dívida externa voltou:

Dívida Externa = 240 Bilhões
Dívida Interna = 1.650 Trilhão
Total DA Dívida = 1.890 Trilhão

Entenderam, agora?

fonte: http://jorgeroriz.wordpress.com/a-magica-de-lula-e-o-pagamento-da-divida-externa/

Abaixo o pedido de desculpas de Lula quanto ao Mensalão.